Caracteriza-se pela diminuição ou falta de melanina (pigmento que colore a pele) em certas áreas do corpo, gerando manchas brancas nos locais afetados.
As lesões, que podem ser isoladas ou espalhar-se pelo corpo, atingindo principalmente os genitais, cotovelos, joelhos, face, mãos e pés. Incide em 1% a 2% da população mundial. Não há como prever o surgimento e a evolução da doença podendo ocorrer ao mesmo tempo, a regressão de determinadas áreas enquanto surgem outras. Apesar dos danos estéticos que acarreta, o vitiligo não causa nenhum prejuízo à saúde. Ainda não se sabe a real causa do aparecimento destas lesões, mas existem 3 teorias:
Autoimune: consiste na formação de anticorpos que atacam e destroem o melanócito inibindo a produção de melanina. Pode estar associado a outras doenças autoimunes, como diabetes e doenças da tireoide. Hereditário em 20% a 30% dos casos;
Citotóxica: quando esta despigmentação da pele é provocada pelo contato com substâncias como a hidroquinona, presente em materiais como borracha e alguns tecidos;
Neural: que leva ao vitiligo segmentar, ou seja, quando ele incide sobre um nevo (pinta) e é provocado por substâncias que destroem os melanócitos.
O diagnóstico é clínico, e a biópsia do local somente é realizada nos casos de dúvida, ou quando existem outras doenças associadas.
Os tratamentos convencionais são longos e geralmente envolvem aplicações de pomadas à base de corticoides, loções e fototerapia (exposição ao sol com uso de substâncias fotossensibilizantes). Raramente ocorre cura definitiva pois há áreas que apresentam maior dificuldade de recuperar a pigmentação. Quando o processo afeta mais de 50% do corpo a opção de tratamento pode ser a despigmentação total da pele.
É importante levar em conta que o estado psicológico do paciente, visto que fatores emocionais podem agravar o aparecimento e evolução das lesões.
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